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Egito desenterra parte de barco do antigo faraó Quéops


Uma tábua de madeira possivelmente parte do barco de um antigo rei egípcio foi desenterrada próxima à Grande Pirâmide, em Gizé, disseram arqueólogos nesta quarta-feira (29).
Acredita-se que o barco, que é a segunda embarcação de tal tipo a ser encontrada no local, tenha sido construído para o faraó Quéops, que comandou o Egito durante a quarta dinastia, há mais de 4.500 anos.
Descoberto inicialmente na década de 1980, especialistas dizem que até o momento descobriram 700 pedaços do barco no local e agora acreditam que desenterraram a maioria das partes.
“Estamos celebrando a extração da maior tábua de madeira”, disse o principal supervisor do projeto, Mamdouh Taha, acrescentando que o pedaço de madeira tem 26 metros de comprimento.
Arqueólogos e especialistas em conservação extraíram a peça de um poço a quase três metros de profundidade e a levaram para um centro de conservação, localizado próximo ao local da descoberta.
Arqueólogos egípcios e japoneses estão trabalhando no projeto com objetivo de restaurar todas as peças do barco e exibi-las no Grande Museu Egípcio, que será aberto no ano que vem.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/egito-desenterra-parte-de-barco-do-antigo-farao-queops.ghtml
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Lua de Júpiter vira aposta de cientistas na busca por vida extraterrestre no Sistema Solar

Depois de duas décadas de preparo e frustrações, cientistas estão prestes a enviar duas missões para Europa, uma das dezenas de luas de Júpiter que se transformou na maior chance de encontrar vida extraterrestre no Sistema Solar.
O satélite natural, um dos 67 já identificados ao redor do gigante gasoso, é menor que a Lua terrestre. À distância, parece um mundinho congelado e marcado por "riscos" que parecem ter sido feitos por uma criança.
De perto, porém, os rabiscos são longas rachaduras lineares no gelo que cobre a superfície de Europa e que se estendem por milhares de quilômetros. Muitas estão preenchidas por uma substância desconhecida, apelidada pelos cientistas de "gosma marrom".
A imensa gravidade de Júpiter gera forças que repetidamente criam um efeito elástico na lua. Mas os estresses criados na superfície de Europa são melhores explicados pela crosta de gelo flutuando em um oceano.
"Sabemos que há água sob a superfície por causa de medições feitas por missões anteriores. E isso faz de Europa um dos mais excitantes potenciais locais para procurarmos por vida", diz Andrew Coates, do Laboratório Mullard de Ciências Espaciais da University College London, nos arredores de Londres.
O oceano de Europa tem uma profundidade estimada entre 80 km e 170 km - isso significa que poderia ter um volume de líquido duas vezes maior que os dos oceanos da Terra.
A água é um pré-requisito vital para a existência de vida, mas o oceano de Europa pode ter outros, como uma fonte de energia química para micróbios.
E mais: o oceano pode "se comunicar" com a superfície por uma série de maneiras, incluindo blocos aquecidos de gelo furando a crosta de gelo. Assim, o estudo da superfície pode dar pistas do que está acontecendo na água - por isso a Nasa está preparando duas missões para explorar Europa.
Uma é a Clipper, com lançamento previsto para 2022 e que entrará na órbita da lua. A outra, ainda sem nome, é uma tentativa de pousar ali.
Robert Pappalardo, do Jet Propulsion Laboratory, da Nasa, é o principal cientista da primeira missão.
"Queremos investigar o potencial que Europa tem de abrigar vida. Por isso precisamos tentar entender o que se passa no oceano e na crosta gelada - da composição à geologia, bem como o nível de atividade."
A Clipper carregará nove instrumentos, incluindo uma câmera que mapeará a maior parte da superfície. Espectômetros analisarão a composição da lua, enquanto um radar de alta potência fará um mapeamento tridimensional da camada gelada. Por fim, um magnetômetro analisará as características mais gerais do oceano.
Mas desde que a missão Galileu descobriu sinais da existência de água em Europa, nos anos 90, sabemos que a lua jupteriana não é um caso isolado.
"Uma das mais significativas descobertas da última década em exploração planetária é que, se você atirasse uma pedra nos planetas do Sistema Solar além de Marte, você acabará acertando um mundo com oceanos", diz Curt Niebur, outro cientista da missão Clipper.
Em Enceladus, outra das luas de Saturno, por exemplo, há um oceano subterrâneo que provoca "erupções" por meio de fissuras no polo sul. O satélite natural, por sinal, poderá ser o destino de uma missão na próxima década.
Niebur, porém, acredita no maior potencial de Europa.
"Europa é muito maior que Enceladus e tem mais de tudo: atividade geológica, águia, espaço, calor e estabilidade em seu ambiente."
Mas se há um fator que torna a lua um caso especial é sua vizinhança: a órbita de Europa a leva bem adentro do poderoso campo gravitacional de Júpiter, que captura e acelera partículas criando cinturões de radiação intensa.
Eles "fritam" os componentes eletrônicos de espaçonaves, o que limita a duração de missões espaciais. Mas a mesma radiação causa reações químicas na superfície de Europa, resultando em compostos oxidantes.
Na Terra, reações entre oxidantes e compostos redutores fornecem a energia necessária para a vida. Mas em Europa esses oxidantes só são úteis para possíveis micróbios se chegarem ao oceano.
Os cientistas acreditam que isso pode acontecer com o processo de convecção da crosta, e que reatores criados pela interação entre a água salgada e o fundo rochoso do oceano podem reagir com os oxidantes.
"Você precisa dos dois polos da pilha", explica Robert Pappalardo.
A missão da Nasa para pousar em Europa usaria a tecnologia Sky Crane, a mesma que de forma bem-sucedida pôs na superfície de Marte o jipe-robô Curiosity, em 2012. A sonda teria um sistema autônomo de aterrissagem para detectar obstáculos em tempo real.
Sendo assim, a missão Clipper terá a função de também fazer reconhecimento para um local de pouso.
"É como se estivéssemos procurando um oásis, com água próxima à superfície. Talvez a água seja morna e tenha materiais orgânicos", diz Pappalardo
A sonda que pousaria em Europa seria ainda equipada com uma serra para coletar amostras de gelo mais profundas e menos atingidas pela radiação.
"Queremos buscar as amostras mais preservadas possíveis. Uma forma é cavar fundo, a outra é buscar algum local em que tenha havido algum tipo de erupção, em que material fresco está caindo na superfície", diz Niebur.
O telescópio espacial Hubble já observou o que podem ser jatos d'água em Europa, assim como em Enceladus. Mas não faz sentido para uma sonda ir a locais de erupção depois de muito tempo - seria necessário visitar locais de eventos mais recentes.
Cientistas precisam, então, descobrir o que está controlando os gêiseres usando a missão Clipper.



Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/lua-de-jupiter-vira-aposta-de-cientistas-na-busca-por-vida-extraterrestre-no-sistema-solar.ghtml


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Cientistas identificam possível origem dos dinossauros - e eles podem ser britânicos

Os dinossauros podem ter se originado no hemisfério norte, possivelmente em uma área que agora faz parte do Reino Unido.
Essa é uma das conclusões da primeira reavaliação detalhada da "árvore genealógica" dos dinossauros feita em 130 anos.
Ela mostra que a teoria corrente sobre como os dinossauros evoluíram e onde teriam aparecido pela primeira vez pode estar errada.
A reavaliação foi publicada na edição desta semana da revista científica "Nature".
A nova análise mostra que os dinossauros carnívoros, como o tiranossauro e o velociraptor, estavam classificados em um "galho" errado na árvore genealógica dos dinossauros.
Uma das implicações é que os dinossauros surgiram 15 milhões de anos antes do que se acreditava previamente.
As evidências fósseis sugerem que esse surgimento pode ter ocorrido mais ao norte do que sugere a teoria corrente - possivelmente na região que agora compreende o Reino Unido, de acordo com o principal autor do artigo da Nature, Matthew Baron, da Universidade de Cambridge.
"Os continentes no norte certamente tiveram um papel maior do que se imaginava na evolução dos dinossauros, que podem ter se originado no Reino Unido", disse ele à BBC.
A versão anterior da árvore genealógica foi desenvolvida há 130 anos pelo paleontologista Harry Govier Seeley, da Universidade King's College de Londres.
Ao comparar o tamanho, as formas e a disposição de ossos fossilizados de diferentes espécies de dinossauros e como elas mudaram com o passar do tempo, ele criou o modelo teórico de como elas evoluíram.
Ele concluiu que havia dois principais grupos de dinossauros: aqueles cujos quadris se assemelham aos de pássaros da atualidade, que Seeley chamou de ornitísquios, e aqueles com quadris semelhantes aos de lagartos, que ele chamou de saurísquios.
O grupo com quadril de pássaro era exclusivamente herbívoro e contava com espécies familiares como estegossauro e tricerátopo.
O grupo com quadril de lagarto tinha dois ramos: o de herbívoros, como o brontossauro, e o de carnívoros, como o tiranossauro.
Essa organização nunca havia sido contestada até agora.
Para reclassificar os parentescos, pesquisadores estudaram mais ossos e incluíram outras espécies, muitas das quais só foram descobertas nos últimos 30 anos.
A nova abordagem propõe que os carnívoros, grupo conhecido como terópodes, sejam movidos para a mesma classificação dos dinossauros com quadril de pássaro, os ornitísquios.
Esse fóssil, encontrado em Lossiemouth, na Escócia, é de um dinossauro que tem o tamanho de um gato. Agora, pensa-se que ele pode estar perto da base de uma nova árvore genealógica dos dinossauros, abrindo a possibilidade de que eles tenham se originado no Reino Unido (Foto: BBC News) Esse fóssil, encontrado em Lossiemouth, na Escócia, é de um dinossauro que tem o tamanho de um gato. Agora, pensa-se que ele pode estar perto da base de uma nova árvore genealógica dos dinossauros, abrindo a possibilidade de que eles tenham se originado no Reino Unido (Foto: BBC News)
O professor da Universidade de Cambridge David Norman, que supervisou o estudo, disse que ele representa uma grande mudança em relação ao pensamento superior.
"Os principais livros didáticos que tratam da evolução dos dinossauros agora terão que ser reescritos caso essa nova sugestão sobreviva ao escrutínio acadêmico e se torne mais amplamente aceita", ele explicou.
"Parece que a árvore genealógica dos dinossauros está sendo sacudida com firmeza. Será interessante ver o que cairá de seus galhos nos anos futuros."
O hemisfério norte - e particularmente o Reino Unido - passou a ser considerado o local mais provável para o surgimento dos primeiros dinossauros por causa de dois fósseis cruciais encontrados na Inglaterra e na Escócia.
Por décadas, eles foram descartados, tidos como espécies sem importância, mas agora estão perto da base no novo desenho da genealogia dos dinossauros.
Os achados na Inglaterra e na Escócia sugerem ser mais provável que os primeiros dinossauros apareceram há 245 milhões de anos no norte do planeta em um corpo de terra chamado Laurásia, ao invés de terem surgido há 230 milhões de anos em uma massa de terra mais ao sul chamada Gondwana.
Matthew Baron disse que os resultados foram um "choque".
"Um cientista britânico, Richard Owen, deu a palavra 'dinossauro' ao mundo. Agora estamos diante da possibilidade de que os primeiros dinossauros vagavam por uma área que se tornou o Reino Unido e que o grupo se originou nestas terras".
Os pesquisadores envolvidos com a descoberta alertaram, porém, que os registros fósseis para os dinossauros mais antigos é tão esparso que seria difícil fazer qualquer afirmação com firmeza, nesse estágio, sobre as origens das criaturas. Mas o time de pesquisadores espera que os achados estimulem paleontólogos a procurar por mais evidências fósseis para apoiar as novas ideias.

Polêmica
A mudança de uma das principais teorias evolutivas dos dinossauros certamente causará polêmica.
O professor Hans Sues, do Museu Smithsonian, em Washington, nos Estados Unidos, disse que a descoberta ainda precisa deve ser testada e corroborada.
"Sou cético, já que nenhuma das outras análises recentes obteve resultados semelhantes - mas deixo a mente aberta", disse ele à BBC.
O pesquisador do Museu de História Natural de Londres Paul Barrett, que esteve envolvido com o estudo e desenvolveu a ideia de contestar a velha teoria de Seeley, disse que a nova árvore genealógica parece ser mais lógica que a anterior.
"Agora temos a nossa árvore evolutiva e podemos usá-la como base para entender como as características de dinossauros evoluíram com o passar do tempo. Já está nos ajudando a explicar algumas questões que nos confundiam", ele acrescentou.
Entre essas questões estava a ideia de que pássaros evoluíram de dinossauros carnívoros - que não se encaixava bem com o esquema antigo, pois esses dinossauros não estavam no grupo com quadril de pássaro.
A nova árvore se encaixa melhor com a observação de que muitas espécies carnívoras e muitos dinossauros com quadril de pássaro tinham penas. O fato de que eles estavam previamente em dois grupos separados levaram algumas pessoas a especular que todos os dinossauros, inclusive os saurópodes - espécies com pescoços longos -, eram emplumados. Mas não havia nenhuma evidência fóssil para isso e essa sugestão nunca pegou.
O trabalho recente também indica que dinossauros evoluíram de modo a se tornar carnívoros em duas ocasiões separadas e até implica que o primeiro dinossauro era onívoro e, por isso, comia tanto plantas como carne.
Havia, porém, uma consequência potencialmente desastrosa para o novo arranjo.
Ele poderia ter significado que os dinossauros de pescoço longo, como o brontossauro e o diplodoco, não seriam estritamente classificados como dinossauros. Ansiosos para não serem considerados como as pessoas que retiraram o status de dinossauro do emblemático "Dippy", o esqueleto de diplodoco do Museu de História Natural de Londres, Matt Baron e seus colegas cuidadosamente reformularam a definição.
"Eu não queria fazer com que o Dippy deixasse de ser um dinossauro. Isso teria causado muito aborrecimento. Eles são um grupo muito bem conhecido e todos os reconhecem como dinossauros. Para ser sincero, eu não queria ser expulso de toda conferência que fosse pelo resto de minha carreira".

O triunfo de Huxley
A árvore de Baron se assemelha a ideias pensadas pelo biólogo Thomas Henry Huxley em 1870. Ele acreditava, corretamente ao que parece, que pássaros vieram de dinossauros carnívoros e ele os incluiu junto com os dinossauros com quadril de pássaro em um grupo que ele chamou de ornithoscelida.
Na época, as ideias de Huxley foram descartadas e eclipsadas pelas de Seeley.
Como um reconhecimento das contribuições de Huxley, o time de pesquisadores reviveu o nome "ornithoscelida" para o seu novo agrupamento de espécies.
Além de ser uma pesquisa notável por si só, o trabalho é um retrato do próprio processo científico - mostra que desafiar velhas e bem estabelecidas ideias com olhos frescos sempre vale a pena e pode frequentemente trazer novas abordagens.
"Nós provamos que Huxley estava certo", disse Baron. "Não prestamos nenhuma atenção ao dogma dos últimos 130 anos. Nós tentamos não incorporar nenhuma suposição prévia e, então, desmontamos e remontamos a árvore genealógica e propusemos soluções a perguntas que estavam incomodando cientistas há um bom tempo".
O esqueleto do dinossauro diplodoco apelidado de 'Dippy' tornou-se um símbolo do Museu de História Natural de Londres (Foto: Museu de História Natural de Londres) O esqueleto do dinossauro diplodoco apelidado de 'Dippy' tornou-se um símbolo do Museu de História Natural de Londres (Foto: Museu de História Natural de Londres)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/cientistas-identificam-possivel-origem-dos-dinossauros-e-eles-podem-ser-britanicos.ghtml

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Cientistas procuram explicação para as misteriosas linhas escuras que aparecem em Marte nas estações quentes

Em setembro de 2015, a Nasa anunciou uma descoberta notável: Marte poderia ter correntes de água salgada que deslizavam pelas encostas do "Planeta Vermelho" durante o verão
Tão logo se cogitou que as linhas escuras registradas pelo rover Curiosity em Marte poderiam ser água em estado líquido surgiram especulações sobre a possibilidade de vida microbiana no planeta.
Contudo, especialistas agora afirmam que as misteriosas linhas negras podem ser, na verdade, avalanches de areia provocadas pelo efeito da luz solar na superfície marciana.
De acordo com texto publicado esta semana pela revista New Scientist, cientistas afirmam que a atmosfera de Marte não é suficientemente úmida para considerar que a formação de linhas pudesse decorrer da condensação de água.
"Esses fenômenos acontecem nas horas mais quentes onde há temperatura mais elevada. Por isso, uma parte do cérebro diz que deveria ser gelo derretendo", disse Sylvain Piqueux, do laboratório da Nasa na Califória (EUA) em entrevista à New Scientist. Mas ele mesmo admite que trata-se de algo pouco provável em Marte. "O problema é que é muito difícil gelo derreter em Marte. É mais fácil que o gelo se transforme diretamente em vapor d'água", assinala Piqueux.
As linhas escuras foram observadas em vários lugares do Planeta Vermelho quando as temperaturas estavam no entorno de -23ºC.
Na ausência de uma explicação que envolva água, Frédéric Schmidt, da Universidade do Sul de Paris, na França, propôs, em parceria com outros pesquisadores, um modelo alternativo, segundo informou a New Scientist.
Frédéric Schmidt defende que pode-se tratar de um processo ligado a variações climáticas sazonais.
Para Schmidt, as avalanches de areia poderiam ser causadas pelo Sol. Segundo esse modelo, quando os raios solares tocam a areia, o calor esquenta a superfície enquanto a parte inferior permanece fria. Essa diferença de temperatura provocaria mudança de pressão do gás em torno das partículas de areia. Esse gás subiria, fazendo com que haja deslocamento de areia e solo provocando, assim, deslizamento nas encostas marcianas.
Se essa teoria for comprovada, ou seja, se for rejeitada a hipótese de que as linhas escuras são "água líquida", desaparece a possibilidade de se encontrar organismos vivos em Marte.
Pelo menos, por agora.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/cientistas-procuram-explicacao-para-as-misteriosas-linhas-escuras-que-aparecem-em-marte-nas-estacoes-quentes.ghtml

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Arqueólogos encontram estátua de alabastro da avó de Tutancâmon

Uma missão arqueológica euro-egípcia encontrou em Luxor, no sul do Egito, uma estátua de alabastro da rainha Tiye, esposa do faraó Amenhotep 3º, e avó do faraó menino, Tutancâmon.
A estátua da rainha foi qualificada pelo ministro de Antiguidades egípcio, Khaled al Anani, como "grande, formosa e única", segundo um comunicado ministerial.
A obra foi achada em um templo funerário de Amenhotep 3º, na região de Kom al Hitan, situada na margem oeste do rio Nilo em sua passagem por Luxor.
Essa estátua está esculpida na parte inferior da perna direita de uma estátua de dimensões colossais de seu marido, que foi o nono governante da 18ª dinastia faraônica e cujo reinado se prolongou durante 38 anos.
Segundo Al Anani, é a primeira vez que se descobre uma estátua de alabastro da rainha Tiye no interior do templo funerário de seu marido, já que as demais reproduções encontradas são de rocha.
A arqueóloga armênia Hourig Sourouzian, chefe da missão, explicou que a descoberta da escultura ocorreu de maneira "fortuita", quando se levantava a parte inferior do colosso de Amenhotep 3º.
Sourouzian destacou o bom estado de conservação da obra e ressaltou que ainda conserva as antigas cores com as quais foi pintada. Neste sentido, indicou que a escultura necessitará de um delicado trabalho de consolidação e de restauração.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/arqueologos-encontram-estatua-de-alabastro-da-avo-de-tutancamon.ghtml

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Brasileiros descobrem chuvas de meteoro pela primeira vez

Pela primeira vez, um grupo de brasileiros entusiastas em astronomia descobriu uma chuva de meteóros que passou pela Terra. O registro aconteceu na segunda-feira (20), após o Meteor Data Center – órgão ligado à União Astronômica Internacional – confirmar os cálculos feitos pelo grupo.
Em 2014, a Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) foi criada para conectar os pesquisadores estelares que moram no país e interligar os sistemas de monitoramento que cada um possui. Após três anos, já com 82 estações de acompanhamento espalhadas em 19 estados, eles decidiram analisar os dados capturados em cada local.
Foram dois meses de investigação até um pesquisador de São Paulo e outro de João Pessoa encontrarem um grupo de meteóros que surgiam no céu, na constelação de Grou.
Foi necessário fazer cálculos para confirmar a presença dos corpos celestes, até o Bramon enviar para a União Astronômica Internacional, em 9 de março, um pedido de registro da chuvas de meteóros batizadas de Epsilon Gruids e August Caelids.
O brasiliense Marcelo Domingues, responsável pelas duas estações de monitoramento utilizadas para identificar os corpos, afirmou que a descoberta é uma conquista aos brasileiros e àqueles que não têm formação na área.
"É um marco porque mostra que mesmo pessoas sem necessidades de gastar muitos recursos, que não são matemáticos, físicos, nem são especialistas da área, conseguem fazer ciência e gerar ciência de ponto dentro do seu quintal", disse.

Chuvas de meteoro
Os meteóros são pequenas partículas de objetos espaciais que se separam do corpo celeste durante o tempo. Os cometas e os asteróides são os que mais deixam esse rastro para trás quando percorrem as rotas.
Anualmente, durante o giro atual ao redor do Sol, a Terra encontra essas partículas perdidas, que são atraídas pela gravidade terrestre e caem em forma de chuva. Neste momento, elas também podem ser chamadas de "estrelas cadentes".
"A chuva de meteóros é basicamente quando a terra, o nosso planeta, passa pelo rastro de partículas de um objeto como um cometa, um asteróide que cruzou a nossa órbita. Então todo o ano, quando nosso planeta passa por essa chuva de detritos gera os meteóros que formam a chuva", conta Domingues.

Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/brasileiros-descobrem-chuvas-de-meteoro-pela-primeira-vez.ghtml

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Entenda Como é transmitida a Doença da Vaca Louca em humanos

A doença da vaca louca em humanos, conhecida cientificamente como doença de Creutzfeldt-Jakob, pode passar para os humanos quando se come a carne de animais contaminados, por exemplo.
Esta doença não tem cura pois é causada por prions, que são proteínas anormais, que se instalam no cérebro e levam ao desenvolvimento gradual de lesões definitivas, provocando sintomas comuns à demência que incluem dificuldade para pensar ou falar, por exemplo.
Embora a doença quase sempre surja após a ingestão de carne contaminada, também pode ser transmitida pelo contato direto com tecidos humanos contaminados, como acontece nos casos de:
Transplante de córnea contaminada;
Implante inadequado de elétrodos cerebrais;
Injeções de hormônios de crescimento contaminados.
Porém, estas situações são extremamente raras pois as técnicas modernas reduzem muito o risco de utilizar tecidos ou materiais contaminados, não só devido à doença da vaca louca, mas também a outras doenças graves como AIDS ou tétano, por exemplo.
Também há registros de pessoas que ficaram contaminadas com esta doença depois de receber uma transfusão de sangue na década de 80 e é por causa disso que todas as pessoas que já receberam sangue alguma vez na vida não podem doar sangue, porque podem ter sido contaminadas, ainda que nunca tenham manifestado sintomas.
Principais sintomas e como identificar
Os sintomas da doença da vaca louca em humanos incluem:
Dificuldade para falar;
Perda da capacidade para pensar;
Perda da capacidade para fazer movimentos coordenados;
Dificuldade para caminhar;
Tremores constantes.
Estes sintomas geralmente aparecem 6 a 12 anos após a contaminação e é muito frequente serem confundidos com uma demência. Não existem exames específicos que possam indentificar a vaca louca e o diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados, principalmente quando existem mais casos suspeitos na mesma região.
Complicações possíveis
A doença da vaca louca nos humanos não tem cura e leva à morte, porém a sua evolução é gradual e, por isso, as complicações vão surgindo lentamente. Com o desenvolvimento da doença, os sintomas vão se agravando e levam a uma perda progressiva das capacidades da pessoa, que fica acamada, tornando-se dependente para comer ou realizar os cuidados de higiene.
Apesar destas complicações não poderem ser evitadas, pois não existe tratamento, é recomendado que o paciente seja acompanhado por um psiquiatra, pois existem remédios que podem ajudar a retardar a evolução da doença

Fonte: https://www.tuasaude.com/doenca-da-vaca-louca/

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Escovar os dentes com muita força e de forma errada retrai a gengiva e provoca sensibilidade

Um dente que mais atrapalha do que ajuda: o famoso siso, o dente do juízo. Quando ele inflama, a dor é terrível, mas será que todo mundo tem mesmo que tirar? No Bem Estar desta quarta-feira (14), o periodontista Giuseppe Romito explica.
No pós-operatório, um sorvetinho vai bem. Só não vai para quem tem retração na gengiva. E a cárie, pega ou não pega? O odontologista José Carlos Imparato responde.

SISO - O dente do siso é o terceiro molar. Como ele não é tão usado, algumas pessoas já nascem sem e não tem nenhum problema, como também não há problema em tê-lo, mas o ideal é retirar em algumas situações:
1. Quando o siso nasce parcialmente e um restinho de gengiva permanece em cima dele. Esse pedaço de gengiva acumula alimentos em uma região de difícil acesso para a escovação, assim, ocorre a inflamação do tecido, que causa muita dor. Quando o processo inflamatório não é contido e ocorre outras vezes, está indicada a retirada do dente.
2. Quando o siso nasce muito colado ao molar anterior porque fica complicado fazer a higiene, que leva à carie.
3. Quando não há espaço e o siso pode causar dor ou modificar a estrutura da dentição.
O dente do siso começa a aparecer por volta dos 17 anos, mesma idade indicada para a extração porque a raiz não está totalmente formada e a cirurgia é mais simples. Não há nenhuma regra para não retirar os quatro de uma vez, tudo é pensado no conforto do paciente, mas se tiver difícil é melhor tirar um de cada vez ou a cada dois.
Pós-operatório: consumir algo gelado nas 2 horas seguintes para evitar sangramento e inchaço. Analgésico e anti-inflamatório, de acordo com indicação médica.

SENSIBILIDADE - As causas da sensibilidade são duas: cárie e retração gengival. A primeira, a cárie, fragiliza o dente. Já a retração gengival ocorre em função da escovação errada, muito forte e/ou com movimentos equivocados. A gengiva descobre a raiz e deixa os túbulos dentinários expostos, causando dor no contato com gelado, quente ou ácido.
Dois tratamentos caseiros podem ajudam a diminuir a sensibilidade: creme dental para dentes sensíveis, que ajuda a fechar esses túbulos, e enxaguante bucal com flúor, que ajuda o próprio organismo na produção do "cimento" que vai fechar os túbulos.
Em casos mais graves, quando não é possível conviver com a sensibilidade ou quando os métodos caseiros não resolvem, é possível fazer restauração com resina, enxerto de gengiva e aplicar verniz e laser. O principal é a tratar a causa com orientação sobre a escovação. Como é um ato inconsciente, um lembrete no espelho do banheiro pode ajudar a escovar com menos força e da forma correta.

CÁRIE - De acordo com o Dr. Imparato, a cárie é uma doença multifatorial, não basta ter a bactéria para desenvolvê-la, ela precisa de um ambiente propício. O biofilme que se acumulou no dente (principalmente a sacarose, proveniente do açúcar) é como um alimento para as bactérias, elas comem e produzem um ácido que, com o tempo, vai desmineralizar o dente e formar a cárie. Por isso, a cárie NÃO é transmissível, nós transmitimos apenas a bactéria, mas ela precisa encontrar um ambiente favorável para ficar ali, se alimentando.

O primeiro sinal da cárie é uma manchinha branca no esmalte do dente. No caso da lesão ativa, se não for tratada, ela vai progredindo para uma cavidade que atinge a dentina. Aí começam as dores porque a cárie saiu da superfície e atingiu o interior do dente. Também existe a lesão inativa que, ao invés de virar um buraquinho, ganha a pigmentação e vira uma manchinha preta. Nesse caso, não precisa de tratamento, apenas acompanhamento do dentista.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/escovar-os-dentes-com-muita-forca-e-de-forma-errada-retrai-a-gengiva-e-provoca-sensibilidade.ghtml

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Cientistas duvidam que Grande Barreira de Corais da Austrália se recupere totalmente

A grande barreira de Corais australiana necessitará de pelo menos uma década para se recuperar do branqueamento em massa, embora os cientistas duvidem que volte a ser a mesma.
O branqueamento, exacerbado com o aumento das temperaturas pela mudança climática, ocorreu de forma recorrente nesta barreira de 2,3 mil quilômetros de recifes de corais desde a década de 1990, a última vez nos dois últimos anos.
"Cada vez é menos provável que os recifes se recuperem totalmente, no sentido de que retornem ao ponto no qual estavam antes da era de branqueamento em massa que começou no final do século passado", disse à Agência Efe Sean Connolly, cientista da universidade australiana James Cook.
Connolly participou de um estudo sobre a evolução nas últimas duas décadas da Grande Barreira liderado por Terry Hugues, biólogo da James Cook, e publicado recentemente na revista científica "Nature".
"Inclusive para as espécies de corais de crescimento relativamente rápido, pode tomar pelo menos uma década ou mais para que recuperem seus tamanhos prévios ao branqueamento e sua abundância, presumindo que não ocorram outros eventos mortais como ciclones, doenças ou outros branqueamentos", ressaltou.
"O quão longe iremos na recuperação depende do quão rápido nos movimentemos rumo a uma economia de emissão (de CO2) global zero", destacou Connolly ao se referir às medidas para salvar a Grande Barreira.
A principal causa destes fenômenos de branqueamento em massa é o aumento da temperatura das águas acima da média, o que faz com que os corais expulsem as zooxanthallae, algas microscópicas que lhes proporcionam oxigênio e uma porção dos compostos orgânicos que produzem mediante a fotossíntese.
O branqueamento matou no ano passado 22% dos corais deste ecossistema, embora o dano tenha sido maior na faixa de 700 quilômetros que se estende ao norte de Port Douglas, onde dois terços dos corais foram arrasados.
Os cientistas se mobilizaram para estudar por ar e abaixo das águas a situação e já se sabe que os corais não saíram fortalecidos das experiências anteriores, segundo um comunicado da Universidade James Cook (JCU, sigla em inglês). "A gravidade do branqueamento de 2016 sai dos gráficos", sentenciou Terry Hugues na nota.
Os cientistas acreditam que os corais terão menos oportunidades de enfrentar períodos de recuperação ininterruptos porque as temperaturas seguem se elevando cada vez mais, motivo pelo qual seria preciso adotar medidas imediatas contra a mudança climática.
A Grande Barreira, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco e lar de 400 tipos de corais, 1,5 mil espécies de peixes e quatro mil variedades de moluscos, chamou a atenção de líderes como o ex-presidente americano Barack Obama, que pediu sua proteção com medidas contra a mudança climática.
Este monumento natural esteve, além disso, a ponto de entrar na lista de Patrimônio em Perigo, mas o governo australiano se comprometeu a implementar um grande plano de recuperação até 2050 que inclui a melhora da qualidade das águas, proteção às zonas ribeirinhas do desmatamento e contenção da dragagem, entre outras medidas.
Apesar da proteção da Grande Barreira contra a pesca e a melhora na qualidade das águas poder ajudar na recuperação dos corais o branqueamento a longo prazo, o estudo da James Cook revelou que estas medidas não fizeram grande diferença frente à lavagem em massa de 2016.
"O aquecimento global é a ameaça número um da Grande Barreira. O branqueamento de 2016 reforça a necessidade urgente delimitar a mudança climática, como concordaram os líderes mundiais na Cúpula de Paris", afirmou à Efe o coautor do estudo David Wachenfeld, da Autoridade do Parque Marino da Grande Barreira do Coral.
A Grande Barreira começou a se deteriorar na década de 1990 pelo duplo impacto do aquecimento da água do mar e o aumento de sua acidez pela maior presença de dióxido de carbono na atmosfera.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/cientistas-duvidam-que-grande-barreira-de-corais-da-australia-se-recupere-totalmente.ghtml

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Agora você pode dizer que já viu um Filhote de Pombo


Mas por que é raro ver filhotes de pombo?

Isso é porque os filhotes permanecem no ninho por um longo período. Entre sair do ovo e criar penas, o pombo bebê leva mais de 40 dias – o dobro do tempo da maioria dos passarinhos.

Nesse período, os pais alimentam os filhotes com o “leite de papo” regurgitado, rico em proteínas e gorduras. Quando os bebês finalmente alçam voo e saem do ninho, eles estão grandes e virtualmente difíceis de se distinguir dos adultos”.


também O pombo-das-rochas gosta de fazer o ninho nas saliências de penhascos. “Em seu estado natural e selvagem, esse animal vive nos rochedos mais altos próximos ao mar, vivendo em pequenas cavernas a maior parte do ano”, explicou o zoólogo William Yarrell no livro A History of British Birds (História dos pássaros britânicos, em tradução livre).



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